A Visitar
Palácio Nacional da Pena
Resultado dos sonhos excêntricos do Rei D. Fernando II, este palácio do Século XIX constitui um notável exemplar da arquitectura romântica em Portugal. As suas dependências encontram-se ricamente mobiladas e os seus vastos jardins são o cenário mais idílico para longos passeios.
Constitui o mais notável exemplar de arquitectura romãntica em Portugal. Edificado a cerca de 500 metros de altitude, remonta a 1839, quando o rei consorte D. Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha, adquiriu as ruínas do Mosteiro Jerónimo de Nossa Senhora da Pena e iniciou a sua adaptação a palacete. Para dirigir as obras, chamou o Barão de Eschwege.
da arquitectura deste belo Palácio destacam-se ainda os motivos mouriscos, góticos e manuelinos.
Palácio Nacional de Sintra
Constituído por vários corpos edificados ao longo de sucessivas épocas, é um dos mais importantes exemplares portugueses de arquitectura realenga e por isso classificado de Monumento Nacional.
A sua traça actual é proveniente de duas etapas de obras: a primeira, no reinado de D. João I (séc. XV) e a segunda, no reinado de D. Manuel I (séc. XVI).
Possui o maior conjunto de azulejos mudéjares do país. As suas duas grandes chaminés geminadas, que coroam a cozinha, constituem o "ex-libris" de Sintra.
Palácio de Monserrate
Aqui poder-se-á compreender o verdadeiro alcance das palavras de Lord Byron ao apelidar Sintra de "Éden Glorioso". Habitada por escritores tão ilustres como William Beckford ou Francis Cook, o Palácio e os Jardins foram erigidos no século XIX, por iniciativa de Francis Cook que contratou James Knowels Jr. para projectar o pavilhão que pretendia construir em Monserrate.
O palácio encontra-se rodeado por um belo parque que devido as particularidades micro-climáticas da Serra de Sintra possui, ainda hoje, mais de 3.000 espécies exóticas.
Palácio Nacional de Queluz
O Palácio de Queluz é o espelho da sociedade barroca de setecentos. É a imagem marcante de uma época em que imperava a teatralidade, a aparência e a necessidade de espaços amplos.
Diversas vezes comparado ao Palácio de Versalhes, pelas suas fachadas elegantes, belos jardins palacianos povoados de fontanários barrocos e de estátuas, é no entanto uma construção bem portuguesa, nas escalas e no próprio estilo artístico.
De mencionar que este Palácio é residência oficial das entidades estrangeiras recebidas pelo Estado Português, bem como cenário de inúmeros concertos, exposições e recriações históricas.
Palácio e Quinta da Regaleira
A Quinta da Regaleira foi edificada nos primórdios do Século XX. É o resultado da concretização dos sonhos mito-mágicos do seu proprietário, António Augusto Carvalho Monteiro, aliados ao talento do arquitecto-cenógrafo italiano Luigi Manini.
Neste espaço encontram-se as mais variadas correntes artísticas como o gótico, o manuelino e a renascença bem como tradições míticas e esotéricas.
Aqui se destacam o Palácio dos Milhões, a Capela da Santíssima Trindade, o conjunto de torreões que nos oferecem paisagens deslumbrantes, os lagos surpreendentes, as grutas labirínticas e o monumental poço iniciático.
Convento dos Capuchos
Fundado em 1560 por D. Álvaro de Castro, o convento situa-se num dos picos da serra de Sintra e foi cavado na rocha granítica.
O convento ficou famoso pelo extremo da sua pobreza, quer da construção, quer das próprias condições de vida. E é igualmente conhecido como Convento de Cortiça, pois os monges revestiam as suas paredes com cortiça para tornar a sua existência suportável no interior das suas divisões rochosas repletas de humidade.
Castelo dos Mouros
O Castelos dos Mouros é testemuho da presença islâmica na região, de edificação iniciada entre os séculos VIII e IX. Do que hoje se vê, apenas a base das torres e as muralhas remontarão à fundação inicial.
Desporto e Lazer
Actividades na Natureza
A nossa equipa reuniu para si um conjunto de actividades e eventos, de modo a tornar a sua estadia mais agradável, pelo que sugerimos que consulte os links dos seguintes sites:
Gastronomia
O apelo de Sintra
Para um povo com um passado histórico tão rico, como é o caso dos saloios sintrenses, os aspectos gastronómicos adquirem um forte valor tradicional que importa preservar e fomentar.
Variada e abundante, a culinária da região é capaz de fazer crescer água na boca a qualquer comensal. Dos pratos de carne, saliente-se o Leitão de Negrais, a Carne de Porco às Mercês, abundante em peixe fino, marisco e moluscos. Assim, é possível comer-se um apetitoso robalo ou sargo, deleitar-se com um polvo ou saborear mexilhões e percebes.
Na doçaria o destaque vai, inevitavelmente, para as
queijadas de Sintra, doce ancestral que vem, pelo menos da Idade Média. Todavia, outros há que merecem ser provados. Os Travesseiros, os Pastéis da Pena, as Nozes de Colares, os Fôfos de Belas a par de um conjunto de compotas tradicionais fabricadas segundo métodos muito antigos.
A acompanhar qualquer refeição, indispensável é o
vinho de Colares, sobretudo a sua famosa casa Ramisco, um dos primeiros da gloriosa carta de vinhos de Portugal.
No que diz respeito a gastronomia, a zona de Sintra é muito rica em petiscos de fazer crescer água na boca.
Em relação aos pratos de carne temos: Carne de porco às Mercês; Leitão dos Negrais; Vitela à Sintrense; Cabrito assado.
No respeitante a pratos de peixe a
região de Sintra possui uma grande diversidade de pratos tradicionais tais como: Caldeirada de abrótea e caboz, Migas à Pescador; Escalada de Lapas; Mexilhões na chapa; Mexilhões de cebolada; Açorda de bacalhau.
Parques e Jardins
Explore os parques de Sintra
Parque de Monserrate
O
Parque de Monserrate, outrora quinta de pomares e culturas, existe como tal desde o séc. XVIII, quando Gerard DeVisme alugou a quinta à família Melo e Castro, sua proprietária. Desde então, todos os que se seguiram, William Beckford, a família Cook, o Estado Português e, finalmente, desde Setembro de 2000, a “Parques de Sintra, Monte da Lua, S. A.”, esforçaram-se por criar um maravilhoso jardim botânico, ímpar nas suas características.
Crucial no seu desenvolvimento esteve o que se viria a tornar o 1º Visconde de Monserrate, Francis Cook. Juntamente com o pintor paisagista William Stockdale, o botânico William Nevill e o mestre jardineiro James Burt, criaram-se cenários contrastantes que se sucedem ao longo de caminhos sinuosos por entre ruínas, recantos, cascatas e lagos, sugerindo, através de uma aparente desordem, o domínio da Natureza sobre o Homem. Assim, e contando sempre com a presença de espécies espontâneas de Portugal (medronheiros, azevinhos, sobreiros, entre outros), organiza o jardim com colecções de plantas de espécies oriundas dos cinco continentes, propondo-nos um passeio pelo mundo: fetos e metrosíderos evocam a Austrália; agaves, palmeiras e yucas recriam um cenário do México; rododendros, azáleas, bambus para o jardim do Japão. No total contabilizaram-se mais de 2500 espécies!
Parque da Pena
Fruto da inspiração de D. Fernando II, o
Parque da Pena é o resultado das tendências intelectuais e artísticas do sec. XIX, época do Romantismo. Com a colaboração do Arquitecto Barão de Eschwege e do Engenheiro Barão Kessler, D. Fernando elaborou o projecto de todo o Parque, que viria a envolver o Palácio da Pena.
Recusando a rigidez formal dos jardins clássicos e considerando o acidentado do terreno, a fertilidade do solo, a singularidade climática da Serra e o carácter dos horizontes, D. Fernando II planeou o parque de modo a este simular uma naturalidade quase perfeita. Para tal, à semelhança dos devaneios arquitectónicos a que se tinha entregue na concepção do Palácio da Pena, inspirando-se em cenários de óperas e em paisagens longínquas, imaginou para o Parque ambientes diversos, contrastantes, em que a presença do insólito e do exótico fosse marcante. De forma a materializar essa ideia, integrou nos seus projectos os vestígios deixados pelos frades Jerónimos, como, aliás, fez também no Palácio. Projectou lagos ligados entre si por cascatas e importou, para as florestas e matas que imaginou, espécies de plantas representativas de vários pontos do mundo, criptomérias do Japão, fetos da Nova-Zelândia, cedros do Líbano, araucárias do Brasil e tuias da América do Norte, a par de exemplares portugueses, num total de mais de duas mil espécies. Disseminou ainda pelo Parque pavilhões construídos nos mais diversos estilos arquitectónicos, fontes, bicas, pequenos recantos e miradouros.